1.1.1. A aceleração do processo de globalização
A globalização é um fenómeno económico, social, político e cultural que corresponde à etapa actual do capitalismo. O processo de globalização caracteriza-se pela difusão, a todo o planeta, de modelos (económicos, políticos e culturais) de forte inspiração ocidental, traduzindo-se num fluxo crescente de bens, pessoas, capitais, informações e serviços comerciais à escala global.
A globalização em curso foi impulsionada pelo desenvolvimento dos transportes (o que reduziu os custos e o tempo de deslocação) e pela revolução nas tecnologias de informação e comunicação (TIC), que se traduziu na transmissão universal de informações.
Diferença entre globalização e mundialização
O conceito de globalização é complexo, porque constitui “um fenómeno multifacetado com dimensões económicas, sociais, políticas, culturais, religiosas e jurídicas interligadas.” Já o conceito de mundialização “designa a integração crescente de diferentes partes do mundo, em que as fronteiras entre as economias nacionais desapareceram para darem lugar a um único sistema económico de integração global.”.
1.1.2. As dimensões do processo de globalização
Do ponto de vista económico, o fenómeno da globalização teve origem no processo de transnacionalização da produção levado a cabo pelas ETN. As principais características desta nova economia mundial são as seguintes:
-Baixos custos de transporte
-Revolução das tecnologias de informação e comunicação
-Domínio da chamada Tríade (EUA, EU, Japão) sobre o sistema mundial
Na sua dimensão social, a globalização deu origem a uma nova classe, a classe capitalista transnacional, fazendo parte dela os administradores, gestores e accionistas das ETN, que concentram uma parcela importante do rendimento mundial.
Na sua dimensão cultural, a globalização corresponde à convergência dos modos de vida em resultado da difusão de uma cultura universal, facilitada pelo desenvolvimento das tecnologias de informação e comunicação.
No que diz respeito às dimensões demográfica e religiosas, a globalização está associada à intensificação dos fluxos migratórios internacionais de trabalhadores, ao aumento dos fluxos turísticos e ao crescente multiculturalismo e multietnicidade. Embora as religiões possuam áreas de expansão seculares privilegiadas, onde são quase exclusivas, estão a difundir-se por outras regiões. Entre as dinâmicas religiosas recentes, destacamos:
-A expansão do islamismo
-A perda da influência do cristianismo no mundo ocidental
Do ponto de vista político, a nova divisão internacional do trabalho, a visão “pós-mercado” da política económica e as interacções resultantes das práticas transnacionais reforçaram a necessidade de aprofundar as relações inter-estatais. Esta forma de organização política do sistema mundial moderno caracteriza-se: pelo estabelecimento de acordos políticos inter-estatais como a NAFTA/MERCOSUL/EU.
Na sua dimensão jurídica, a globalização caracteriza-se por um processo de desregulamentação dos mercados de trabalho, de serviços comerciais e de capitais, entre outros, que vai ao encontro das pressões e dos interesses das ETN e das instituições multilaterais. Este fenómeno ocorre num contexto de enfraquecimento dos pobres do Estado e da correspondente capacidade para regular os mercados nacionais.
1.1.3. Os actores da globalização
O comércio internacional, baseado na transacção entre empresas nacionais, deu lugar a um sistema de comércio caracterizado pela integração entre economias nacionais e pelo papel cada vez mais influente das ETN, que conduzem as suas estratégias sem terem em conta os interesses dos países onde se localizam.
Deste modo, o fenómeno transnacionalização está intimamente relacionado com a crescente importância destas empresas no funcionamento da economia mundial. As ETN são, por isso, os principais motores da mundialização da economia (em alguns casos, o poder destas empresas sobrepõe-se ao dos Estados, que vão perdendo progressivamente o contacto sobre a acção das ETN).
Vários blocos económicos regionais, quase continentais, como a UE, NAFTA, MERCOSUL e ASEAN, constituem-se como elementos polarizadores das trocas comerciais a nível mundial. Estas organizações económicas regionais apoiam-se territorialmente numa rede de grandes cidades, chamadas cidades globais.
O G8 representa a cúpula do poder mundial, sendo composto pelos 8 países mais industrializadores do mundo (Canadá, França, Japão, Rússia, Inglaterra, Alemanha, Itália e EUA). Nas suas cimeiras anuais procuram consertar estratégias e definir a agenda mundial relativamente às questões que as preocupam: liberalização do comércio, políticas económicas, terrorismo, segurança, ambiente, crime internacional, etc.
Todos estes actores, à medida que promovem a expansão do comércio internacional, introduzem regras e fomentam práticas que apenas se destinam a salvaguardar os seus próprios interesses e a perpetuar ou a consolidar o seu domínio. Por isso, os opositores a esta forma de globalização multiplicam-se, preocupados com o aprofundamento das desigualdades sócio - económicas. O seu objectivo é pressionar os outros actores da globalização a alterarem as suas estratégias, demonstrando que existem percursos alternativos mais sustentáveis e solidários, É chamada a globalização alternativa ou alter -globalização. Entre estes movimentos encontram-se as Organizações Não Governamentais (ONG).
1.2.1. O processo de recomposição da paisagem internacional
A queda do Muro de Berlim, em 1989, simbolizou o fim da “Guerra Fria”. Os anteriores equilíbrios desfazem-se com a fragmentação do mundo comunista. A barreira Leste -Oeste desmoronara-se e a URSS desintegra-se dando origem à Comunidade de Estados Independentes (CEI), perdendo o lugar cimeiro que detinha e passa a ser uma potência secundária.
O sistema – mundo passa a ser dominado por três importantes centros de poder e de decisão que constituem a Tríade, os EUA, a União Europeia e o Japão, e por potências emergentes como os 4 “Dragões” do Oriente (Coreia do Sul, Taiwan, Singapura e Hong Kong) e os chamados BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China). Aparentemente a bipolarização parece ter dado lugar a um mundo policêntrico.
Contudo, apenas um país parece afirmar-se como superpotência: os Estados Unidos. É a única que reúne grande poder económico e financeiro e capacidade para realizar intervenções militares no estrangeiro e influenciar decisões de carácter político e económico.
1.2.2. O aumento da interdependência entre lugares e regiões
Nos últimos vinte anos, o processo de internacionalização das economias tem-se vindo a acentuar. O comércio internacional é um agente importante da mundialização das economias.
Os três pólos do poder económico: Europa Ocidental, América do Norte e Japão, realizam mais de dois terços das trocas e promovem a integração regional como forma dominante de comércio.
Assistimos ao aparecimento de novos pólos em resultado da intensificação das trocas, no sentido de um multipolariedade e do reequilíbrio dos fluxos em detrimento do Atlântico Norte e em benefício do Pacífico e do Índico. Os fluxos de comércio traduzem a interdependência crescente entre as economias do planeta. O domínio do comércio intrablocos revela a dinâmica interna dos blocos regionais e dos mercados livres que estes proporcionam aos seus membros.
Os três pólos da Tríade centralizam e comandam este processo de regionalização. As suas empresas deslocalizam as unidades de produção para as regiões onde os mercados são atractivos e a mão-de-obra é numerosa e barata.
1.2.3. A emergência de novas dinâmicas espaciais
Na fase de internacionalização das economias, os países abriram progressivamente as suas fronteiras ao comércio internacional, passando as exportações e as importações a ter um peso crescente no produto e na despesa nacional. É neste quadro de internacionalização das economias que se coloca inicialmente a ideia de integração económica entre Estados e economias nacionais.
Neste novo contexto de transnacionalização dos processos produtivos, o papel do Estado – Nação é posto em causa. As ETN revelam maior capacidade para se organizar, controlar e movimentar a uma escala mais vasta.
As ETN aproveitam-se, assim, das vantagens comparativas específicas de cada país ou região onde se instalam: recursos naturais, salários mais baixos, entre outros. Algumas empresas apresentam volumes de negócios superiores ao PIB dos países onde estão localizados. Face à sua dimensão económica, as ETN influenciam não só o desenvolvimento económico de um país ou região, mas também a política de investigação dos Estados.
1.2.4. Globalização e desenvolvimento: a hierarquização do espaço mundial
Sediadas nas grandes metrópoles globais, as ETN contribuem para a concentração da riqueza nestas áreas.
A globalização não só está a evidenciar as desigualdades de acesso das regiões e dos indivíduos aos recursos como tem ajudado a aprofundar as assimetrias na distribuição da riqueza. Deste modo, a globalização pode ser um factor de uniformização ou de divisão, sinónimo de novas liberdades para uns e constrangimentos para outros, de integração e inclusão para certos territórios, estratos sociais ou indivíduos e de exclusão para outros.
Conclui-se que um reduzido número de territórios e indivíduos está a usufruir plenamente dos benefícios do desenvolvimento proporcionado pela globalização.
1.3.1. A massificação cultural
A “cultura global” está a difundir-se de acordo com o modelo americano. Nos domínios do lazer, dos hábitos alimentares, do desporto e da música, os EUA estão a impor o seu estilo de vida. Apoiados no domínio da língua inglesa e na revolução das telecomunicações, os norte-americanos estão a transformar os hábitos e os costumes mundiais. A aculturação surge como inevitável face às estratégias de marketing e à publicidade.
1.3.2. Os fenómenos de resistência à uniformização cultural
Para muitas pessoas, a globalização é estimulante, pois é sinónimo de novas oportunidades e de maior diversidade cultural. Outros receiam que os seus países possam fragmentar-se e que os valores das culturas locais estejam a perder-se.
A mundialização do sistema económico capitalista alterou as condicionantes locais da nossa vida – relações de vizinhança, família alargada, valores comunitários tradicionais – que perdem importância. O ritmo intenso com que se produz a mudança está a provocar tensões e a contribuir para o aparecimento de fenómenos de resistência que se baseiam no nacionalismo e no fundamentalismo.
Desafios globais que teremos de enfrentar:
-Escassez/esgotamento ou inacessibilidade dos recursos.
-Aumento das assimetrias sociais.
-A “americanização” cultural e económica.
- Aumento do número de imigrantes nos países industrializados.
2.1. Os antecedentes geopolíticos e geoestratégicos
2.1.1. A partilha do mundo no final da Segunda Guerra Mundial
* A afirmação do poderio militar dos EUA e da URSS após 1945: a bipolarização do mundo e a guerra fria
A Segunda Guerra Mundial terminou com a vitória dos Aliados, mas com um balanço de destruição terrível.
A urgência de garantir uma cooperação imediata levou os líderes das forças aliadas a reunirem-se e estabelecerem as bases da ordem económica mundial para o pós – guerra. O Banco Mundial e o FMI foram criados com o objectivo de promover a reconstrução dos países destruídos pela guerra e conceder empréstimos mediante garantias impostas pelos norte – americanos.
Os EUA foram os grandes vencedores da Segunda Guerra Mundial. O seu território, geograficamente distante do grande palco do conflito, não sofreu a destruição de guerra. Os EUA foram os principais fornecedores de alimentos, armamento, maquinaria diversa e matérias – primas. O dólar transformou-se na moeda de referência do mercado mundial, destronando a desvalorizada libra esterlina.
Para além de consolidarem o seu poder político e económico, os EUA transformaram-se também na primeira potencia militar. Apesar da URSS ter sofrido bastante com a guerra, mostrou grande capacidade para organizar o seu povo e produzir armas em grande escala. A URSS viria , por isso, a emergir como um concorrente de respeito perante a riqueza e o poder dos EUA, transformando-se na 2ª potência militar do mundo.
Nas célebres Conferências de Ialta e Potsdam, os EUA e a URSS decidiram a desmilitarização da Alemanha e da Áustria, dando origem a um novo mapa político da Europa. Face aos antagonismos difíceis de ultrapassar, os Aliados da Segunda Guerra Mundial rapidamente se dividiram em dois blocos defensores de modelos de sociedade em oposição permanente. O mundo ocidental pretendia que os sistemas de mercado livre e da democracia parlamentar fossem adoptados, a URSS defendia o socialismo e a economia planificada.
Em 1947, os EUA propõem uma ajuda importante e gratuita à Europa, o Plano de Marshall, que tinha como objectivo apoiar a recuperação económica da Europa, o que fortalecia também a resistência ao comunismo. Este plano procurava impedir a proliferação do comunismo e a concretização da Teoria do Dominó. Foi sobretudo através do Plano de Marshall que se aprofundou a divisão da Europa entre os países que beneficiaram da ajuda norte – americana e aqueles que a recusaram.
A URSS respondeu à iniciativa dos EUA e criou o Kominform. Em 1949, a URSS constitui com os restantes países da Europa de Leste o COMECON. O objectivo do conselho era a coordenação das políticas económicas dos países membros.
Estavam criadas condições para se estabelecer um estado de tensão permanente entre as duas potências, que se entenderia posteriormente aos respectivos blocos separados pela “cortina de ferro”. Este período conturbado das relações internacionais celebrizado pela expressão “guerra fria” substituiu ao longo dos anos e ficou caracterizado pelo recurso dos dois blocos em confronto à:
-espionagem
-corrida aos armamentos
-utilização do direito de veto no Conselho de Segurança das Nações Unidas
A guerra era impossível porque a dissuasão nuclear impedia as superpotências de transformarem a Guerra Fria em guerra real, ou seja, num confronto armado directo. O conflito limitava-se a uma guerra verbal e à encenação de “factos” políticos.
Em 1949, perante o poderio militar convencional e nuclear da URSS, a Europa Ocidental criou a NATO (OTAN- Organização do Tratado do Atlântico Norte), uma organização político – militar com o apoio e participação dos EUA. Como resposta, a União Soviética constitui uma estratégia militar comum com os países da Europa Ocidental, o Pacto de Varsóvia.
Membros da NATO: Bélgica, Canadá, Dinamarca, EUA, França, Reino Unido, Islândia, Itália, Noruega, Holanda, Portugal, Grécia, Turquia, RFA e Espanha.
Membros do Pacto de Varsóvia: URSS, Albânia, Bulgária, Hungria, Polónia, RDA, Roménia e Checoslováquia.
Gradualmente, verificou-se um “degelo” nas relações Leste – Oeste. Embora perturbadas por períodos de maior tensão, assistiu-se ao “desanuviamento” das relações entre os blocos socialista e capitalista. O processo de descolonização fez desaparecer o essencial dos impérios coloniais europeus e triplicar o número de Estados.
Em 1985, Mikhail Gorbatchev foi eleito secretário – geral do Comité Central do Partido Comunista da União Soviética. Abriu o caminho à economia de mercado e permitiu a liberdade de expressão e a afirmação da democracia, possibilitando a expansão do modelo ocidental da democracia parlamentar. O movimento levou à derrocada dos regimes comunistas do Leste Europeu. A queda do Muro de Berlim, marcou o fim da Guerra Fria e da bipolarização das relações internacionais.
Ressurgiram os nacionalismos, o etnocentrismo e os fanatismos religiosos. A instabilidade, os ódios e as guerras recrudesceram na última década do século XX.
* O papel do Movimento dos Não Alinhados (MNA)
Em 1955 realizou-se a Conferência de Bandung, que reuniu 29 chefes de Estado e governo afro – asiático. Pretendia-se definir o papel do Terceiro Mundo face aos países industrializados do Norte e, por outro, a coexistência face aos dois blocos, ocidental e de leste, no contexto da Guerra Fria. O resultado final da Conferência foi a condenação do colonialismo, um apelo à paz, à cultura e à cooperação mundial e o desejo de o Terceiro Mundo alcançar o desenvolvimento. Foi ainda elaborada uma declaração de princípios.
**O papel da ONU face aos frágeis desequilíbrios emergentes do pós – guerra
A organização das Nações Unidas (ONU) foi criada em 1945 pelos Estados vencedores da Segunda Guerra Mundial no entusiasmo da vitória sobre o nazi – fascismo. Os Aliados queriam perpetuar a solidariedade entre as “Nações Unidas”, regularizar as questões decorrentes do conflito e garantir a paz no mundo através da criação de um organismo internacional. As Nações Unidas têm quatro finalidades:
-Manter a paz e a segurança internacionais
-Desenvolver relações de amizade entre as nações
-Desenvolver a cooperação internacional resolvendo os problemas de ordem económica, social, cultural e humanitária
-Assegurar o respeito pelos Direitos Humanos e pelas liberdades fundamentais
Em muitas das suas intervenções, a ONU foi acusada de falta de imparcialidade e de agir em função dos interesses dos norte – americanos e dos países industrializados. Com o fim da Guerra Fria, a organização recuperou uma parte do seu papel na manutenção da paz e passou a desempenhar uma acção de maior intervenção na gestão das relações inter-estatais.
2.1.2. A reafirmação da Europa e a consolidação do Japão
Foi no contexto da situação da Europa no após – guerra, que surgiu o processo de integração da Europa Ocidental, como única via para construir uma Europa Unida, com base na paz e na cooperação.
Foi formada a Organização Europeia de Cooperação Económica (OECE), tendo como finalidade a coordenação da ajuda americana no âmbito do Plano de Marshall. Mais tarde a OECE deu lugar à OCDE (Organização de Cooperação e Desenvolvimento Económico), passando a integrar outros países industrializados.
Foi instituída a Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (CECA) a partir do Tratado de Paris, tendo como membros a França, Alemanha, Itália, Holanda, Bélgica e Luxemburgo. Depois do sucesso da CECA, surge os Tratados de Roma, que estabeleceram como objectivos:
-Criação de um mercado comum
-Criação de um Fundo Social Europeu (FSE)
-Desenvolvimento de relações mais estreitas entre os Estados – membros.
*A afirmação do Japão como potência económica após Segunda Guerra Mundial
Características:
-78% da população concentra-se nas grandes cidades que se localizam nas planícies litorais.
-Elevada densidade populacional
-Território pobre em recursos naturais
*A crise do pós – guerra e a ajuda americana
A penúria e o desemprego aumentaram, e o iene (moeda nacional) deixou de ser cotado no mercado mundial. Como agravante, o Japão, ainda teve de pagar pesadas indemnizações de guerra.
Ocupado pelos EUA, que lhe impôs a sua Constituição, o Japão foi auxiliado economicamente pelos norte – americanos. Esta ajuda consistiu também no Plano Dodge, que teve como objectivo a recuperação económica do Japão e a sua aliança com os EUA.
*A recuperação económica do Japão
Durante a década de 50, O PNB aumentou 150% em termos constantes. Este crescimento ficou a dever-se:
-às alterações estruturais verificadas na economia
-Plano Dodge
-Capacidades do povo japonês que superou as dificuldades da guerra
Acentuou-se o peso das actividades associadas aos sectores secundário e terciário, e os EUA passaram a ser os principais clientes e fornecedores.
*O milagre económico japonês
A afirmação do Japão deveu-se a factores externos como:
-A ajuda americana
-Participação na guerra da Coreia
-Ciclo duradouro de expansão da economia mundial
Houve também factores internos que contribuíram para a afirmação do Japão:
-O papel do Estado (Canalizando os recursos financeiros para as empresas e investindo nas telecomunicações, caminhos-de-ferro e na engenharia rural - política de obras públicas)
-Base industrial sólida e variada (sectores de ponta); (Modelo de produção industrial – Toyotismo, que aumentou a produtividade; promoção do sistema “just in time”-ausência de stocks e flexibilidade da mão de obra)
-Características dos recursos humanos: sistema escolar muito competitivo e exigente; nível de formação elevado. Estas duas qualidades permitem com que as empresas coloquem processos de produção flexíveis e uma produção “sem defeitos”.
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