sábado, 20 de novembro de 2010

História 10ºano Relatório do filme "O Nome da Rosa"

Relatório do filme O Nome da Rosa


No filme O Nome da Rosa estão representadas duas ordens religiosas, os Franciscanos (acreditavam na pobreza de Cristo) e a Ordem Benedita.

O mosteiro (abadia) tinha terrenos ou senhorios onde trabalhavam os camponeses. Antes das refeições, rezava-se sempre a Deus de modo a agradecer a refeição, e havia um monge encarregue depois de recitar em latim a todos os monges o que não deveriam ser e fazer, e o que deveriam fazer (apesar de os monges se envolverem amorosamente, sendo o mais discretos possível). Esse monge proferia (a partir de um livro) expressões como “ num monge não pode contar a alegria”pois segundo os eclesiásticos “ Cristo nunca ria” ; “um monge não pode rir” pois segundo os eclesiásticos “o riso é mau porque mata o medo, e sem medo não há fé.”; “ a dúvida é inimiga da fé.” (Todas as missas eram feitas em latim.)

Na abadia (mosteiro) havia educação, cujos professores eram os próprios monges, ensinando os nobres a doutrina cristã, entre outros como o estudo do corpo humano e o conhecimento das plantas medicinais.
Toda a comunidade suspeitava que havia bibliotecas nos mosteiros (abadia). Essas bibliotecas continham livros guardados com segredos comprometedores para a Igreja, como a Anatomia e a Comédia que eram mal vistas pela mesma. As bibliotecas tinham um alto nível de segurança (estando muitas vezes em torres), tendo guardas bibliotecários que não deixavam ninguém entrar com excepção dos abades (bibliotecas tinham várias salas e esconderijos que interligavam as bibliotecas com a abadia, porque as portas de acesso ás mesmas estavam trancadas por dentro e não tinham abertura por fora.).
Havia nas abadias salas próprias para os tradutores, copistas, escritores, e iluministas (havia monges canhotos). A partir da caligrafia conseguia-se perceber como estava o estado de alma, ou seja, cansaço, do copista e dos outros membros dessas salas.
Por vezes, os legados do Papa vinham às abadias para debater certos assuntos, como por exemplo a Guerra Santa para lutar contra os infiéis.
A Santa Inquisição como lhes chamavam era superior á Igreja, e era chamada quando algo não corria bem, para castigar ou para torturar (para obterem determinadas respostas) os que tinham pecado e punido as regras. As raparigas que tinham ou estavam ao pé de gatos pretos (símbolo de bruxa) ou galos (símbolo de sedução e bruxa) eram consideradas bruxas pela Inquisição e pela Igreja. Nos julgamentos a Inquisição nomeava 2 juízes da abadia em questão para darem o seu parecer sobre a situação. A resolução destas situações com as supostas bruxas era resolvida de certa forma: ou as bruxas se redimiam dizendo que acreditavam em Cristo e não no Diabo e assim seriam presas, ou diziam que não tinham nada a dizer e iam para a fogueira.

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